O vírus Sars-CoV-2, que surgiu em Wuhan, na China, teve seu primeiro caso confirmado no Brasil ontem, quarta-feira, dia 26 de fevereiro. Uma das maiores dúvidas em relação a doença é se ela pode contaminar os animais, e posteriormente, contaminar os donos.
Cães podem sim ter coronavírus, mas não o tipo que se tornou uma epidemia recente. “Coronavírus” é apenas o nome de um vírus, seu sobrenome que difere a espécie acometida, transmissão, letalidade e caráter zoonótico. Os tipos asiáticos são o MERS e o SARS, já o canino é o CCoV e os felinos são o FECV e o FIPV.
Então, nenhum dono precisa se preocupar em contrair o coronavírus do seu animal, já que tanto o CCoV canino, quanto os FECV e FIPV felinos, não são transmissíveis aos seres humanos, apenas entre espécies. Inclusive, essas doenças nos animais são bastante conhecidas e os veterinários podem identificar os sintomas, as formas para o diagnóstico e o tratamento.
A coronavirose canina, como a doença é chamada pelos veterinários, afeta principalmente o sistema digestório dos cães. Os principais sintomas são diarreia e vômito. Em fases mais avançadas o cachorro pode apresentar anorexia e desidratação. Quando não tratado ou diagnosticado, o cão pode ir a óbito.
Os coronavírus canino é transmitido pelo contato com fezes contaminadas. Para evitar o contágio o ideal é a vacinação. Deve-se vacinar os animais e manter a higiene no ambiente que ele vive, assim como evitar contato com fezes de outros bichos.
Fonte: Canal do Pet
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